O poder da palavra
Apolinário Flores deu um ramalhete a Maria Machado, que o cortou porque soube que o homem dera um igual a outra Maria, a Madalena. Tudo se deu (e se recebeu) na Praça da Esperança, onde desemboca a Rua da Amargura.
Cartão-ponto
Matou numa virada o martelinho de pinga. Bebia com raiva. “Corno”, pensou, e pediu outra dose. A úlcera queimava. Olhou no relógio e faltava meia hora para poder chegar em casa. Pôs a mão na boca-do-estômago: “essa mulher ainda me mata.”
A morte do calculista
Fugir de casa aos quarenta não estava nos planos.
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