O romance não é extenso, mas a narrativa prende o leitor por contar duas histórias: o mundo requintado da aristocracia idealista e a amizade de um velho sapateiro e um jovem idealista, que vivem no Sul do Brasil nos meados de 1964, ano do Golpe militar. No início as histórias parecem não ter ligação. Contudo, com o passar das páginas, percebe-se que há uma intercessão.
Além de contar um pouco a história do Brasil recente, A Festa no Castelo faz uma crítica tanto da Sociedade Capitalista exploradora como aos revolucionários idealistas da época. Principalmente a difícil tarefa de conciliar a teoria socialista ou comunista com a prática.
O narrador e protagonista, o jovem idealista Fernando, deixa claro que as histórias que contava não eram o que gostaria de narrar. Há uma certa desilusão por não concretizar os seus sonhos idealistas e revolucionários de ajudar o povo. Decepciona-se com seu melhor amigo, o sapateiro comunista Nicolla Colleti.
A história mostrou o processo de desencantamento que sofremos quando crescemos, principalmente uma geração que acreditava que o socialismo acabaria com as injustiças do Capitalismo.
Conciso, Moacyr Scliar evidenciou num prisma particular os paradigmas e ideais de uma época.
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chato coisa nenhuma! Este livro é ótimo! nunca li um livro melhor que esse na minha vida. Ficou muito bom esta resenha sobre o livro. Marcos você tem que ter adoração com os livros.