É curioso ver que hoje em dia não pode mais chover. É também curioso ouvir homens públicos dando conselhos à população sobre os riscos de se jogar lixo na rua. Sim, é uma verdade: dos sofás deixados nos terrenos baldios ou nas calçadas mesmo, até os saquinhos e sacolas atirados das janelas dos carros feito um arroto qualquer, essas atitudes colaboram para causar as tragédias das cheias. Coisa de gente porca e burra, os dois ao mesmo tempo. (mais…)
Archive for maio, 2013
Água mole
quarta-feira, maio 29th, 2013Foto histórica
sexta-feira, maio 24th, 2013Revisão já!
terça-feira, maio 21st, 2013As mortes, os assaltos, os arrastões e demais tipos de crimes ocorridos na Virada Cultural em São Paulo só surpreendem quem está desatento a este momento. Claro que o mundo sempre terá coisas boas, a humanidade sempre levará a campo sua incrível capacidade de superar as adversidades, mas não dá para negar que vivemos uma era de violência e medo. E o pior é que ao invés de investir em projetos reformuladores, transformadores, os governos e os homens públicos vivem numa constante briga para tirar o corpo fora, jogar a culpa uns nos outros, encobrir o que não dá para esconder. Esta sociedade – superficial, cínica e às vezes cega – precisa de uma revisão verdadeira após 2.000 Km.
Poema: Intramuros
segunda-feira, maio 20th, 2013Aqui, deste lado,
onde só há vazio
e o reverso,
onde não há lugar
nem para queixa
tampouco verso (mais…)
À luz de João Correia Filho
terça-feira, maio 14th, 2013Na apresentação de seu livro “À luz de Paris” (Leya), João Correia Filho escreve: “Conhecer Paris não é ir apenas aos locais que estão no roteiro da maioria. Viver Paris é andar a esmo, traçar as próprias rotas..."
É assim que estou lendo e, claro, vendo o "Guia turístico e literário da capital francesa" (subtítulo do livro), em que o jornalista, que se especializou em fotografia, nos leva a várias épocas de uma das cidades mais desejadas do mundo. (mais…)
No trono
quarta-feira, maio 8th, 2013Outro dia, vi uma entrevista do Reis Velloso, ministro dos governos Médici e Geisel, em que ele conta um detalhe curioso dos anos 1970. Diz que ele e Golbery (aquele) discutiam assuntos do governo enquanto estavam no banheiro, ambos sentados no “trono” (terminologia que ele próprio usa na entrevista). Bom, não é à toa que aquele período levou o país à merda.