Aqueles meninos

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O tempo vai passando, a vida se transforma aos poucos, mas você não está lá para ver a sequência de quadrinhos desenhados por Deus ou por um alienígena que desde tempos imemoriais brinca com a gente (ou nada disso, não há desenho de quadrinho nenhum e nós mesmos é que nos mexemos conforme nossas forças). Mas, enfim, você não está lá, não é onipresente. De repente, as coisas já mudaram. E você não viu todas as etapas.

De vez em quando eu me reencontro com pessoas que eram crianças e cresceram! Vejam o absurdo: cresceram! E eu ainda me assusto com as peripécias de moléculas insanas que não fazem outra coisa senão levar tudo adiante.

Converso com garotos que, nos carnavais da vida, ensinei a mijar nos becos. Eles lembram e comentam, animados, com toda a energia que provém dos vinte e poucos anos, trinta, sei lá.

Sobrinhos, amigos dos sobrinhos, amigos dos amigos. Jogos de computador, autoramas, pescarias, carnavais, bobagens para diverti-los. Tudo ficou lá atrás. Todos nós deixamos um pouco de todos nós lá atrás.

Às vezes, entre os temas sérios da atualidade, o que você faz, onde mora, o que acha disso e daquilo, abre-se um pequeno espaço para o que deixamos pelo caminho. E procuro me contentar com isso. É o que dá pra fazer a esta altura do campeonato.

Aqueles meninos hoje são homens. E diante dessa realidadezinha cruel, um gosto amargo vai crescendo nas laterais da língua (será que é ali mesmo?), aquela vozinha sacana sussurrando: se eles já são homens, o que você é, hein, hein? Até ouço a risadinha de escárnio ecoar nos meus tímpanos.

Não me resta outra coisa senão esperar pacientemente que o processo, mais psicológico do que químico, se complete inteiramente. Porque a verdade é que tudo passa nesta longa história em quadrinhos, dos carnavais e das mijadas nos becos ao gosto amargo que às vezes sinto da vida.

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