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Sob as asas desta grande ave de rapina eu me sinto ameaçado, mas também protegido.
Elas não nos explicam, apenas intrigam.
Ali está sua sombra, mas é no contraste de suas linhas que mais brilha o sol.
Sob elas, o duro coração amolece. (mais…)
Outro dia à noitinha, voltando depois da caminhada, avistei dois garotos de talvez nove ou dez anos (está cada vez mais difícil saber se as crianças têm sete ou doze anos) batendo uma bolinha na rua ao lado da praça aqui perto de casa. Um chutava para o outro e o outro devolvia para o um. (mais…)
A senhora me dava banho; me lavava os pés antes de me pôr para dormir; me cobria com mil cobertores no frio; me esperava lá fora com uma lamparina acesa na mão enquanto eu fazia aquilo; me limpava; me comprava aquele saco de balas que eu gostava tanto; (mais…)
Quando eu a vejo, quase corro em sua direção. Tiro o fone de ouvido.
- Oi, boa tarde. Desculpe incomodar...
A dona da casa está ao portão. Faz dias que espero encontrá-la, embora nunca tenha falado com ela antes. O caso é que não vejo o cachorro daquele quintal, um pastor alemão, há duas ou três semanas. No início, pensei numa coincidência. Passo por lá geralmente apenas uma ou duas vezes por dia. E por acaso ele poderia estar nos fundos.
Mas os dias foram correndo e minha apreensão, crescendo. (mais…)