Leu o conto de García Márquez sobre a puta velha que treina o cachorrinho para chorar em seu túmulo porque acha que vai morrer, e naquela mesma noite sonhou com uma impressionante tristeza jamais sentida. Estava em pé num lugar incerto e vazio, cercado pela escuridão, de onde ouvia latidos vagos que imaginava ser do cãozinho vira-lata com quem havia dez anos dividia seu apartamento de viúvo. Influenciável que era, acordou certo de sua própria morte. (mais…)