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Guillermo Jesus pisou em Cafelândia numa manhã poeirenta de 1926, dia em que a pequena cidade recém-emancipada comemorava a festa de sua padroeira, Nossa Senhora da Assunção. Haveria, logo mais à tarde, uma procissão. Desde a manhã, sob os rojões espocando no ar seco de agosto, começavam a chegar da zona rural punhados de sitiantes e colonos. O domingo prometia ser supimpa, como lembrou Dona Carmem Vermelha quase duas décadas depois, em 2 de setembro de 1945, também um domingo, ocasionalmente marcado pelo fim da Segunda Guerra Mundial. Ela se animava então a contar a um enigmático freguês os acontecimentos daquele longínquo e fatídico dia em que tudo se passou exatamente aqui, disse ela, dentro destas mesmas paredes. (mais…)