Recebi a opinião do jornalista Wilson Baroncelli sobre meu livro. Eis o que ele diz:
Acabei de ler o seu livro. Simplesmente fantástico! História(s), estrutura de narração, estilo, linguagem. Um prazer saborear cada parágrafo. Por isso também demorei pra terminar. Meus sinceros parabéns.
O protagonista tem o jeitão de Ponciano de Azevedo Furtado, de “O coronel e o lobisomem”, de José Cândido de Carvalho, que considero um dos melhores romances brasileiros de todos os tempos. Até me motivei a tirá-lo da estante para ler de novo. Reproduzo um trechinho, que escolhi aleatoriamente, para justificar essa minha percepção (sem demérito para você, ao contrário):
“Só isso é que saía da minha ideia, bobajada, tolice de pegador de rês. Se fosse um caso de lei, rixa na Justiça, eu era coronel de obtemperar a noite toda, sem vez de descanso. Mas em terreno de sentimento, de rasgar seda em conversa de moça, nunca ninguém podia contar comigo, a não ser que a parolagem fosse entremeada de patifaria e sucedidos de cama e travesseiro. Então, digo sem alarde, era eu do maior preparo. Nem mesmo Juju Bezerra, mais praticado que um sultão das Arábias, encostava perto de mim. Dadá Mesquita, dona de casa-de-porta-aberta, sempre dizia:
– Ponciano é de serviço completo…”
Já vi que tem o “Parabala” pra vender na internet. Será o próximo da fila.
Grande abraço e sucesso.
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