O jornalista, por sua natureza, geralmente acredita (mesmo que apenas lá no fundo) saber o que é mais importante para o consumidor de sua produção. Por isso muitas vezes comete o pecado de não dar importância a detalhes que lhe parecem supérfluos e desinteressantes. E, também geralmente, são essas “coisinhas” que mais atraem o leitor.
Principalmente nesta época, em que a notícia é repetida mil vezes pelos mil veículos de comunicação que procuram nos faturar, o jornalismo pode recorrer a uma velha máxima do futebol – é no detalhe que se ganha o jogo. Ou, no caso, o leitor, o telespectador, o ouvinte.
Há alguns dias, participei de uma reunião que também contou com a presença do famosíssimo Washington Olivetto. Ele havia lido os principais jornais naquela manhã. E, em vez de Lula, Serra e Dilma, o que ficou batucando na cabeça dele foi uma frase de um taxista carioca que evitou subir uma determinada rua porque ali a ladeira é muito “ingrid”. Ah! Ah! Ah! Sensacional!
Além do detalhe, é preciso que os, também geralmente, sisudos jornalistas deem uma chance ao humor. Uma ladeira muito “ingrid” é, como diriam 90% dos jovens jornalistas, do caralho, véio.
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