Afora embates políticos e econômicos (aos quais não me apegarei aqui), o episódio entre a empresária Luiza Helena Trajano e o escritor Diogo Mainardi, no Manhattan Connection, martela um prego enferrujado que só faz arruinar o couro do jornalismo ao expor brutalmente desinformação e arrogância. (mais…)
Desde que montamos um grupo de prestação de serviços na área de comunicação, há menos de um ano, a maior parte do meu trabalho é feita em casa. Essa, mais que uma tendência, é a realidade que se alastra. Mas não é exatamente do aspecto mercadológico que quero falar. Quero falar que sou bem quadrado para esse tipo de coisa. (mais…)
As emissoras de televisão continuam intensificando a maneira informal de levar as notícias à nossa casa. Os apresentadores, cada dia mais próximos do público, quase não fazem mais os velhos relatos sob a sonoridade de vozes graves e impostadas. Já faz um tempo, eles agora conversam como se fossem interlocutores presentes bem ao nosso lado, na sala onde fica o aparelho. (mais…)
Tá a maior revolta na Arquidiocese do Rio por causa do anúncio do site Ohhtel.com, dirigido a quem quer ter relações extraconjugais. Motivo: a utilização da imagem do Cristo Redentor no outdoor. A mensagem diz: “Tenha um caso agora! Arrependa-se depois”. É até engraçado, mas a utilização do símbolo de uma religião milenar numa peça publicitária desse tipo é inadequada sim. (mais…)
Este blog é produto do trabalho e da criatividade de Bruno Gonçalves, brilhante profissional da comunicação que já no início da carreira conquista seu espaço no interior paulista. Faço aqui meu agradecimento público ao excelente serviço prestado.
Conheça um pouco mais sobre o Bruno:
Começou sua carreira no extinto jornal Diário de Bauru, em 1996. Posteriormente, em 1999, passou a trabalhar como profissional liberal, prestando serviços de assessoria de comunicação, propaganda, design gráfico e Internet. Trabalhou, também, em outros jornais e em revistas e agências de publicidade de Bauru e região. Graduado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda –, pós-graduado em Marketing e especialista em Comunicação Organizacional, com experiência no mercado editorial e publicitário, trabalha na editora Alto Astral e atua como consultor de comunicação.
No sábado, falei com universitários do último ano de jornalismo. Foi um papo de pouco mais de duas horas. E uma pergunta, feita por um deles, é um tormento para qualquer jornalista: o que fazer quando uma notícia atinge ou vai contra os interesses do proprietário do veículo de comunicação? (mais…)
As reformas – gráficas ou editoriais – por que passam constantemente os jornais transformaram-se num extraordinário desafio para aqueles que comandam ou fazem parte das estratégias desses veículos de comunicação. Há alguns anos, mudanças desse gênero eram escassas e quando ocorriam, saltavam aos olhos dos leitores. Hoje, a própria inquietude da sociedade – cuja busca desesperada pelo novo alterou completamente o prazo de validade das formas – gera também no meio jornalístico um desejo insaciável de mudanças. (mais…)
Morreu Moacyr Amaral! Absurdamente, eu não soube. Foi em agosto do ano passado. Sete meses atrás! É quase inacreditável que pessoas com as quais você trabalhou e conviveu durante certo período morram e você não tome conhecimento. (mais…)
Não sei por quê, mas a palavra que mais tenho ouvido no noticiário diário do rádio – sou ouvinte assídua desse meio de comunicação – é o adjetivo “complicado”. Seja por pobreza de vocabulário dos repórteres, seja por sua compreensível tensão diante de uma situação trágica por cuja cobertura são responsáveis, ou simplesmente pela comodidade de lançarem mão de certos coringas da Língua, como, aliás, também vem acontecendo com o verbo “colocar”. Mas dele tratamos adiante. (mais…)
Os grandes veículos de comunicação – principalmente os jornais, onde a literatura se encaixa bem – costumam dar pouco espaço aos chamados novos autores. Não sei se isso é reflexo do comportamento do público ou se o público reflete a postura dos jornais. (mais…)