Faz algum tempo que eu não como doces por vontade própria. Explico: não os compro; feito criança, só os como quando me dão. Quando vou à casa da minha mãe, é uma perdição completa: rosquinhas de pinga, mantecal (sinceramente, não sei como se escreve), doce de mamão, doce de leite, doce de abóbora... De vez em quando, a avó da minha filha também me empanturra de bolos, pudins etc e tal. Só que no que depender de mim, é seca total. Entretanto, toda regra tem exceção. E muito esporadicamente, vencido pelos supermercados da vida, levo para casa o chocolate que eu mais gosto: o Bis. (mais…)
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“O Mestre” e “O Bis”
quarta-feira, julho 3rd, 2013Aqueles meninos
terça-feira, junho 25th, 2013O tempo vai passando, a vida se transforma aos poucos, mas você não está lá para ver a sequência de quadrinhos desenhados por Deus ou por um alienígena que desde tempos imemoriais brinca com a gente (ou nada disso, não há desenho de quadrinho nenhum e nós mesmos é que nos mexemos conforme nossas forças). Mas, enfim, você não está lá, não é onipresente. De repente, as coisas já mudaram. E você não viu todas as etapas. (mais…)
Madrugadinha
sexta-feira, junho 21st, 2013Dormi duas horas e meia. Das 2h30 às 5h. Levanto sentindo certa tensão junto com uma sede incomum, vou até a geladeira beber água. Mas no fundo não é isso que eu quero. Quero mesmo ligar a TV. E ligo. Igrejas e mais igrejas falando de deus e o diabo. (mais…)
Desculpe, mas é que…
sábado, abril 6th, 2013O médico marcou o procedimento para as 11h, no próprio consultório, por ser uma intervenção muito simples. Às 11h30 ligou para o consultório pedindo à assistente que se desculpasse comigo, mas é que terminava uma alta para outro paciente no hospital e já estava a caminho. Ao meio-dia a assistente me chamou para me preparar para o procedimento, o médico apareceu às 12h20 para dar um alô e só retornou às 13h, quando então começou a pequena cirurgia, duas horas depois da hora marcada. (mais…)
Eu acredito em lobisomem (claro!)
terça-feira, março 26th, 2013Porque em junho de 2004, numa madrugada fria e cheia de lua, eu voltava a Bauru pela Rondon, quando avistei algo atravessando a pista lentamente. Era muito grande para um cachorro e muito pequeno para um cavalo. Reduzi imediatamente a velocidade para evitar o acidente e ao mesmo tempo puxei a alavanca para dar luz baixa, o que ajuda a não deixar o animal confuso em sua travessia. (mais…)
A saga dos meus três cachorros
sexta-feira, março 22nd, 2013Capítulo 1
Xwck (tradução: xuc) era o nome dele. Nada a ver com Chucky, que surgiu bem depois.
Meu cachorro, o primeiro de um total de três que eu tive quando era solteiro e morava na casa dos meus pais, é de 1976 mais ou menos. E ao contrário do boneco assassino, era lindo. Bem, não quando o encontrei sendo comido por formigas no meio de um matagal. À beira do mato, ouvi um grunhido em rumo incerto, mas assim mesmo vasculhei o local. E o encontrei. Em torno dele, as formigas formavam um só corpo. O chorinho que eu ouvia não era dele, mas da mãe, uma cadela vira-lata que, sem ter o que fazer diante da voracidade do formigueiro, emitia apenas um triste lamento. (mais…)
Fera
quarta-feira, março 20th, 2013No meio da década de 1990, quando minha filha Ana Clara tinha uns dois anos, costumávamos botar pra ela ouvir um disco de vinil com várias histórias infantis. O aparelho de som ficava na sala do pequeno apartamento, bem perto da televisão. Sempre que o ligávamos para que ela ouvisse o disco, deixávamos a TV sem volume. (mais…)
Oi, bom dia!
quinta-feira, março 14th, 2013Tenho um amigo que fica puto da vida porque, segundo ele sem qualquer motivo que ele saiba, um vizinho não o cumprimenta de jeito nenhum. Nem oi nem bom dia nem nada. E parece que não é o caso de introspecção ou coisa parecida. É falta de educação mesmo. Enfim, eu acho graça. Porque aprendi a fazer disso uma espécie de “descarrego”. (mais…)
O enterro (de João Marcos Blanco Dias)
terça-feira, março 5th, 2013Foi meu irmão quem inventou o plano: “vamos dispensar o carrinho de rodas e levar o Marcos no braço”. Da sala de velório ao túmulo, uns duzentos metros, dos quais a metade em subida íngreme. Depois de consultarmos um quórum mínimo de seis, mais dois ou três para o revezamento, tudo aprovado. (mais…)
Crônica de um sonho sobre o pênis do meu cachorro
segunda-feira, fevereiro 18th, 2013Eu sou um cara cujo sono é feito de sonhos. São muitos sonhos numa noite só. Eu até os divido em curtas, longas, minisséries e novelas intermináveis (que me acompanham durante anos e anos). Espero sinceramente que o sonho da noite passada tenha sido apenas um curta. E que nunca o diretor dos meus sonhos pense na possibilidade de transformá-lo em minissérie ou novela.
Foi assim: (mais…)