Desde que montamos um grupo de prestação de serviços na área de comunicação, há menos de um ano, a maior parte do meu trabalho é feita em casa. Essa, mais que uma tendência, é a realidade que se alastra. Mas não é exatamente do aspecto mercadológico que quero falar. Quero falar que sou bem quadrado para esse tipo de coisa. (mais…)
Posts Tagged ‘Crônicas’
Nos tempos de home office
quarta-feira, julho 18th, 2012Sou irremediavelmente viciado
quinta-feira, julho 12th, 2012Uma vez, quando tinha uns oito anos, sentei-me confortavelmente diante de um armário de casa, abri as portas e de lá saquei um vidro de xarope (se não me engano, chamava-se Tetrex ou algo parecido). Uma colherzinha atrás da outra, passei a saboreá-lo. Que delícia! Quando fui flagrado, já havia entornado ao menos meio tanque. (mais…)
Paulo Neves: monstro sagrado
domingo, maio 13th, 2012Paulo Neves é o segundo da esquerda para a direita
Quando eu comecei no jornalismo em Bauru, no ano de 1987, na redação do Diário, com Eduardo Nasrala, Maria América Ferreira, Heliana De Weese, João Ranazzi, Carlos Torrente, Erlington Goulart, Aceituno Jr., Milton Bill de Oliveira, Éder Azevedo e Dona Ana (mãe da Sandra Camargo), nessa época eu ouvia falar de Celina Neves como uma deusa bauruense.
Eu não entendia direito o que isso queria dizer à época. Foi preciso esperar o tempo passar: para conhecer um pouco da grande diretora teatral. Acho que fiz só uma entrevista com ela. O tempo foi correndo e alguns anos depois eu conheci Paulo Neves. (mais…)
Quando morrem as crianças
quinta-feira, maio 3rd, 2012No início da década de 1970, perdi um amigo e colega de escola. Ele devia estar na segunda série. Saiu de casa após o almoço para ir à aula e no meio da estrada, que liga a zona urbana ao sítio onde morava, teve uma parada cardíaca. Foi socorrido, mas não resistiu.
Foi um dia chocante. Nós, os amigos, nos reunimos para ir ao velório. Na época, os corpos eram quase sempre velados em casa. Eu me lembro que fazia um dia de vento, assim como hoje em Bauru. (mais…)
Homenagem ao Dia da Mulher: tetas que não esquecemos
quinta-feira, março 8th, 2012Repito aqui crônica que publiquei em abril de 2010.
A primeira Teta que vi, claro, foi a da minha mãe. Aliás, foram as primeiras tetas. Porque, afinal, elas são duas. Mas eu não me recordo, embora eu tenha mamado até 4 anos de idade (eu sei, um absurdo!) e minhas lembranças tenham origem bem antes disso – aos 2 anos.
Curiosamente, naquela época pronunciar “teta” era quase dizer um palavrão. E pensando bem até hoje ela é pouco usual (digo a palavra - rssss), mesmo sendo antes de mais nada nossa primeira fonte de alimento. (mais…)
Um casal na multidão
quarta-feira, fevereiro 29th, 2012Muito tempo depois, eu o encontrei. Fazia um dia quente e úmido. Ele em frente a uma loja, falando ao celular. Quando me viu, encerrou abruptamente a ligação e veio ao meu encontro. Havia certa emoção em seus olhos. Apertou-me a mão. A primeira coisa que me veio à mente foi a história que ele mesmo me contara tantos anos antes, quando morávamos na mesma cidade e trabalhávamos na mesma empresa. Eis o caso. (mais…)
Os passos lá fora
segunda-feira, fevereiro 27th, 2012Quando eu tinha uns nove ou dez anos de idade, havia um garoto com quem eu estudava. Ele morava perto de nossa casa e era muito comum estarmos juntos nos fins de tarde, quase sempre jogando bola e depois vadiando um pouco pelas ruas. (mais…)
Vou confessar tudo agora!
quinta-feira, fevereiro 2nd, 2012Sempre tive dificuldades para expressar sentimentos. Bons ou maus. Muitas vezes paguei caro por isso. Em outras, talvez tenha sido a melhor opção. Cheguei a ser impaciente com pessoas “mais sensíveis”. Reclamei de prantos diante de situações que eu considerei impróprias para o pranto. Me exasperei com arroubos. Não compreendi emoções imprevistas. Reprimi o calor do coração. Hoje, entretanto, caí numa armadilha. Agora. Há poucos minutos. (mais…)
Sexo e poesia em Ipanema
segunda-feira, janeiro 16th, 2012Num bar próximo às ondas geladas de Ipanema. Foi onde aconteceu.
Em meio ao movimento crescente do início da tarde, em meio aos passos apressados dos garçons, ao som das vozes de velhinhos animados que um dia podem até ter tomado uns porres com Vinicius de Moraes, viram-se já fechados numa redoma incerta de minutos. Apenas cinco ou seis minutos. (mais…)