Posts Tagged ‘Deco’

Adeus, Deco: velho amigo irmão

sábado, agosto 20th, 2011

Esta foto é da década de 1980; estou à esquerda ao lado de Eli (então namorada do Deco) e do próprio (à direita)

O Deco (com o “é” aberto) morreu neste sábado. Recebi a informação por volta de meio-dia. Havia acabado de acontecer. Eu ainda estava deitado, ouvindo cair lá fora uma chuva intermitente, uma chuva boa nestes dias secos. A moleza característica ao acordarmos em dias assim transformou-se em prostração dolorida quando do outro lado da linha o jornalista Sérgio Bento me disse que havia uma “notícia brava” vinda de Cafelândia. Mal tive tempo de pensar no que poderia ser até que ele me dissesse que “o Dequinho teve um enfarte fulminante”. Ele era jornalista nascido em Pirajuí, mas vivia em Cafelândia havia mais de quarenta anos. (mais…)

Morte de Saramago

sexta-feira, junho 18th, 2010

A morte de um dos maiores nomes da literatura mundial é um grande acontecimento. Um grande evento. Meu amigo Deco sempre me dizia – em nossas “noitadas filosóficas” - que a morte das pessoas quase sempre se torna um evento social. A morte de Saramago é um grande evento cultural. Dá voz mais forte a outros escritores, a personalidades da cultura, a nomes que geralmente ficam escondidos e só aparecem de tempos em tempos. (mais…)

Épico

terça-feira, fevereiro 2nd, 2010

O romancista e poeta russo Boris Pasternak é protagonista de uma das mais belas e impressionantes histórias da literatura mundial. Ele escreveu “Doutor Jivago” entre 1945 e 1955, mas o romance chegaria ao público inicialmente em italiano e, claro, fora da antiga União Soviética, cujos bambambans só permitiram a publicação do livro em 1989! Simplesmente 34 anos depois de sua conclusão. (mais…)

Meu amigo Déco

sexta-feira, julho 18th, 2008

Tenho um grande amigo que se chama Déco. Aliás, este é o apelido dele. Logo que comecei a estudar jornalismo, no começo dos anos 1980, eu era sócio de um jornal que concorria com o dele. Mas assim mesmo nos tornamos muito próximos. Amigos. Não é preciso acrescentar “de verdade” porque se o amigo não for “de verdade”, não é amigo. Passamos bons anos naqueles tempos. O Déco sempre foi um sujeito muito topetudo, como às vezes se diz daqueles que não têm medo de cara feia e muito menos das conseqüências de sua originalidade. E daí é que vem este incrível caso. (mais…)