– Você acha que pode? – a mulher que aparenta ter sessenta anos bate uma das mãos na perna, indignada, na fila do banco.
Estão em duas e falam sobre um episódio banal numa escola pública. O aluno quis descer o braço na professora. Pelo que ouvi delas, a coisa não chegou às vias de fato. E talvez a indignação daquela senhora de baixa estatura e olhos graúdos atrás dos óculos acabe se perdendo na grande babel em que se transformou a escola pública no Brasil. (mais…)