Algum tio velho da minha família tinha um desses capacetes que os soldados usam na guerra. Não sei de que guerra ou revolução era o dele, mas um dia – lá pela década de 1970 – ele o deixou em casa, também não sei bem o motivo. O que sei é que fiquei fascinado por aquele objeto estranho e pesado de cobrir a cabeça. Eu devia ter uns 5 ou 6 anos, mas eu me lembro bem o quanto eu gostaria de poder usá-lo. Só que minha mãe nunca me deixava tocar nele. Ficava em cima de um armário e eu não podia alcançá-lo. (mais…)