Capa do livro editado pela Companhia das Letras
Acabei de ler “O museu da inocência” (Companhia das Letras, 568 pgs.), do turco Orhan Pamuk, Prêmio Nobel de Literatura em 2006. Para quem gosta de saborear um livro com calma, sem pressa de chegar ao fim, absorvendo a narrativa de modo a aceitar a velocidade imposta pelo autor, é um prato cheio. A história de uma impressionante paixão vivida pelo protagonista, Kemal, um sujeito de trinta e poucos anos que está para se casar mas de repente começa a mergulhar num sentimento que o domina completamente, não poderia ser contada de outro modo que não fosse a passos lentos, com a paciência e a persistência dos amantes que não se atropelam nas carícias por causa do desejo de chegar ao clímax. (mais…)