Posts Tagged ‘Política’

As tragédias e a natureza

quinta-feira, janeiro 21st, 2010

Em outro espaço deste site, já escrevi o que penso sobre as explicações de políticos e administradores públicos a respeito das tragédias atribuídas à natureza que atormentam nossas cidades:

Sem dar voltas, é isto: a blasfêmia ambiental do homem cuspida de volta pela natureza. Não vejo como respeitar sujeitos que se travestem de poder público e, ao longo do tempo, das décadas ou dos séculos, agem com tamanha irresponsabilidade. (mais…)

A natureza vomita

terça-feira, dezembro 22nd, 2009

Os ataques terroristas na Índia e a catástrofe em Santa Catarina são de tirar o sono, a alegria e a esperança. Sobre o terrorismo, é mais um capítulo. Mas e esse verdadeiro desmanche logo ali no sul? Parece-me algo novo, sem precedentes ao menos para nós que vivemos num paraíso tropical (por favor, levem em conta que a utilização de “paraíso tropical” é bastante irônico de minha parte). (mais…)

O lixo que fica entalado

domingo, novembro 22nd, 2009

Diz que eleição é como futebol e carnaval: uma festa, mas deixa muita sujeira. Além do lixo comum – dos santinhos e todos os papéis produzidos para seduzir o eleitor, sobra também o entulho humano que assume as sagradas cadeiras públicas. Fora uns e outros que podem se contar nos dedos, a pergunta é inevitável e vem do sujeito desconhecido na porta do bar: como é que se consegue juntar tanta coisa ruim? (mais…)

Palavras inteiras; braço forte

terça-feira, fevereiro 10th, 2009

Sempre tive dificuldades com simbologias, mensagens cifradas, coisas subliminares e por aí vai. Pra mim, o dito popular “meia palavra basta” não serve. Eu gosto mesmo de palavras inteiras, de mensagens explícitas, de clareza. Às vezes, chego a incomodar com este meu vício: “o que isto significa?”, “o que você quer dizer?” (mais…)

Sotaque

domingo, outubro 19th, 2008

Meus amigos caipiras são tantos que nem sei. Os caipiras se atraem (rs). Puxamos a língua para trás para pronunciar o “r” e coisas assim. Para dizer a verdade, eu procuro me policiar quanto a esse detalhe, principalmente quando falo na TV. São os padrões, fazer o quê? Mas não deixa de ser curioso quando certas características são negadas com veemência, como se fosse um crime ser meio assim um “bicho do mato”. (mais…)

Incoerências e caras-de-pau

segunda-feira, setembro 29th, 2008

Aos poucos, os candidatos e candidatas a Prefeito do Rio começam literalmente a mostrar a cara e, no momento em que escrevo, alguns deles já se destacam no noticiário. Ou porque nas pesquisas têm índice mais alto de intenção de votos ou porque seus cartazes aparecem mais pelas ruas da cidade. E é aí que entra a incoerência desses candidatos com sua interpretação muito particular sobre o que seja “cuidar da cidade” ou de pensar nela como seus futuros administradores. (mais…)

Cacarecos do meu Brasil – Texto de Otávio Nunes

quarta-feira, setembro 10th, 2008


Em 1958, chegou do Rio de Janeiro o rinoceronte Cacareco (foto ao lado publicada na revista “O Cruzeiro”), uma das atrações da então inauguração do Zoológico de São Paulo. O bicho fez tanto sucesso na Paulicéia que nas eleições municipais do ano seguinte recebeu cerca de 100 mil votos para vereador. Na época, tal enxurrada elegeria quase 10 pessoas. O sufrágio (eta palavra feia, pior que ela só escrutínio!) era na mão. Atualmente, com a urna eletrônica, seria impossível a façanha do chifrudo. (mais…)

Entra-e-sai

sábado, agosto 16th, 2008

É revoltante assistir ao entra-e-sai de políticos e comparsas investigados pelas inúmeras operações da Polícia Federal e do Ministério Público. Sim, o entra-e-sai nas cadeias. Não seria mais fácil trocar as grades das luxuosas celas por catracas, dessas de estádio de futebol? Só que catracas livres, claro. Porque os caras não chegam a esquentar o banco! (mais…)

Meu amigo Déco

sexta-feira, julho 18th, 2008

Tenho um grande amigo que se chama Déco. Aliás, este é o apelido dele. Logo que comecei a estudar jornalismo, no começo dos anos 1980, eu era sócio de um jornal que concorria com o dele. Mas assim mesmo nos tornamos muito próximos. Amigos. Não é preciso acrescentar “de verdade” porque se o amigo não for “de verdade”, não é amigo. Passamos bons anos naqueles tempos. O Déco sempre foi um sujeito muito topetudo, como às vezes se diz daqueles que não têm medo de cara feia e muito menos das conseqüências de sua originalidade. E daí é que vem este incrível caso. (mais…)

Matança

terça-feira, julho 8th, 2008

As crianças são um tipo curioso de gente. Elas são cheias de vontades. Agora querem uma coisa. Daqui a pouco, outra. Sonham ser isso e aquilo, desistem logo, inventam outros desejos. Um dia, bem criança ainda, minha filha expressou seus planos para o futuro: seria cantora e vendedora de calcinhas. Incrível! (mais…)