A saudade é uma faca cravada no peito em cujo fio derramamos o mais involuntário dos sangues. Não é nada que possamos programar. Evitar. Ampliar. Ou reduzir. Ou disfarçar. Quando essa faca se mexe, sangramos. Neste começo de janeiro, sozinho e distante, sinto saudades de tudo (como disse Fernanda Montenegro em “Central do Brasil”).