Tá a maior revolta na Arquidiocese do Rio por causa do anúncio do site Ohhtel.com, dirigido a quem quer ter relações extraconjugais. Motivo: a utilização da imagem do Cristo Redentor no outdoor. A mensagem diz: “Tenha um caso agora! Arrependa-se depois”. É até engraçado, mas a utilização do símbolo de uma religião milenar numa peça publicitária desse tipo é inadequada sim. (mais…)
Posts Tagged ‘Sexo’
A traição e o Cristo Redentor
terça-feira, setembro 6th, 2011O evangelho, segundo a festa gay
segunda-feira, agosto 29th, 2011Bem à minha frente, um rapaz de uns dezoito anos talvez e uma garota quem sabe um pouco mais nova se beijam continuamente; dois ou três passos adiante, um cara alto e loiro beija a orelha de um negro e os dois dançam ao som animado de Preta Gil; muito perto de mim, uma família que inclui uma criança de dois anos assiste ao show; as crianças se divertem, os homossexuais se divertem, os heterossexuais se divertem. Eu nunca havia ido a uma parada gay. Não por preconceito, mas apenas por questões circunstanciais. Desta vez, peguei o final do evento em Bauru. E o show também (Preta é uma ótima animadora de palco!). (mais…)
‘O museu da inocência’
terça-feira, agosto 23rd, 2011Capa do livro editado pela Companhia das Letras
Acabei de ler “O museu da inocência” (Companhia das Letras, 568 pgs.), do turco Orhan Pamuk, Prêmio Nobel de Literatura em 2006. Para quem gosta de saborear um livro com calma, sem pressa de chegar ao fim, absorvendo a narrativa de modo a aceitar a velocidade imposta pelo autor, é um prato cheio. A história de uma impressionante paixão vivida pelo protagonista, Kemal, um sujeito de trinta e poucos anos que está para se casar mas de repente começa a mergulhar num sentimento que o domina completamente, não poderia ser contada de outro modo que não fosse a passos lentos, com a paciência e a persistência dos amantes que não se atropelam nas carícias por causa do desejo de chegar ao clímax. (mais…)
Quatro minicontos
sexta-feira, fevereiro 12th, 2010Bailarina
Só dava pra ver, sob a roda e salpicada de gotículas rubras, metade da sapatilha.
Sexo
À beira do passeio, a moita balançava lá e cá, lá e cá, lá e cá, laaaaaá e caaaaaaaaá…
Umidade
A gota salgada deslizou por debaixo do véu preto e chocou-se contra a tábua cheirando a pinho.
Sambinha
A madeira solta do assoalho gemeu de um lado e de outro até desprender uma poeirazinha barata e faceira.