Posts Tagged ‘Sociedade’

A vez do choro

quarta-feira, agosto 20th, 2008

As pessoas estão chorando mais ou estão escondendo menos o choro? Como se tem chorado ultimamente! Vejam o que acontece nas Olimpíadas. Choram porque vencem. Choram porque perdem. Choram porque ficam de fora. Choram. Choram. Cá entre nós, mesmo com as televisões exagerando na hora de mostrar as lágrimas, o choro também está banalizado. Até há algum tempo atrás, quando alguém chorava em frente às câmeras, era difícil também para quem está do lado de cá conter aquele nó na garganta. Mas agora choram a toda hora. (mais…)

Entra-e-sai

sábado, agosto 16th, 2008

É revoltante assistir ao entra-e-sai de políticos e comparsas investigados pelas inúmeras operações da Polícia Federal e do Ministério Público. Sim, o entra-e-sai nas cadeias. Não seria mais fácil trocar as grades das luxuosas celas por catracas, dessas de estádio de futebol? Só que catracas livres, claro. Porque os caras não chegam a esquentar o banco! (mais…)

Blablablá

domingo, julho 27th, 2008

Leio, releio, trileio: gente de todo tipo discute o futuro dos jornais, as perspectivas sombrias da literatura, o avanço da internet.

Claro que não sou contra debates que busquem vislumbrar caminhos importantes para a sociedade. Mas, cá entre nós, quanto blablablá! (mais…)

Faroeste caboclo

quarta-feira, julho 16th, 2008

Ei, Renato Russo, como é aquela mesmo? Ah, sim.

João Roberto era o maioral
O nosso Johnny era um cara legal

Pena que nunca se saberá se João Roberto teria um Opala metálico azul. Muito menos se ele pegaria no violão e conquistaria as meninas e quem mais quisesse ver. (mais…)

Teoria e frustrações

sexta-feira, julho 4th, 2008

A teoria da evolução – o darwinismo -, completa 150 anos neste mês. Em 1858, eram lançados os princípios do que seria uma verdadeira revolução no estudo da biologia e do próprio ser humano.

Desde então, evolucionistas e criacionistas vivem em constante embate nas esquinas da ciência com a religião. Realmente, a oposição é sempre um incômodo. Para todos. (mais…)

Perda irreparável

quinta-feira, junho 5th, 2008

A repercussão da morte da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique, juntou uma série de declarações iniciadas pela tal “perda irreparável”. Sempre que morre uma personalidade, deparamo-nos com essa reação. Claro, é compreensível. Mas muito óbvia. Toda perda é irreparável. Mesmo nos anônimos mais anônimos, sempre haverá uma família em prantos pensando na perda irreparável. Se não houver família, lá estará um amigo a lamentar o vazio que ficará para sempre enquanto ele viver. E mesmo sem amigo, ao menos um cachorro ficará de orelha em pé, cabeça a pender, olhos tristonhos, sentindo-se tão só.