Milhares gritando nas ruas, milhões gritando para seus próprios corações: sou brasileiro, porra!
Mas por que será que demorou tanto? (mais…)
Milhares gritando nas ruas, milhões gritando para seus próprios corações: sou brasileiro, porra!
Mas por que será que demorou tanto? (mais…)
Outro dia, vi uma entrevista do Reis Velloso, ministro dos governos Médici e Geisel, em que ele conta um detalhe curioso dos anos 1970. Diz que ele e Golbery (aquele) discutiam assuntos do governo enquanto estavam no banheiro, ambos sentados no “trono” (terminologia que ele próprio usa na entrevista). Bom, não é à toa que aquele período levou o país à merda.
Em verdade (a minha, claro), vos digo: o padre Beto não se encaixa na engrenagem da Igreja Católica. Há certa indignação, ou revolta, de parte da população (católica ou não) contra a atitude tomada pelo bispo de Bauru (que inicialmente pediu retratação e agora recorreu à excomunhão). No entanto, não há qualquer surpresa nessa postura. (mais…)
Para onde vocês foram,
que eu não os vejo mais?
Estão bem à minha frente
ou logo ali atrás?
Onde estão seus sonhos? (mais…)
Em 2009, escrevi aqui mesmo no meu blog o texto abaixo sobre as enchentes em Santa Catarina. O tempo passa e é só trocar uma ou outra palavra.
“Sem dar voltas, é isto: a blasfêmia ambiental do homem cuspida de volta pela natureza. Não vejo como respeitar sujeitos que se travestem de poder público e, ao longo do tempo, das décadas ou dos séculos, agem com tamanha irresponsabilidade. Ou alguém vai aceitar os farrapos de desculpas emolduradas em ares de surpresa? Sim, senhores. E senhoras. Eis aí o sinal vermelho. Onde estão as figuras que, no poder, deixaram de planejar nossas áreas urbanas e as ocupações rurais? Eu os acuso. Eu os condeno. Mas sei que eles não se consideram acusados nem condenados e estão ocupados ludibriando lágrimas sinceras que jamais serão capazes de lavar a mácula do Itajaí.
“(Isso sem contar nossa eterna passividade)”
Bom, não vou discutir detalhes jurídicos do caso. Mas que é um absurdo um cara ser condenado a 22 anos e três meses pela morte de alguém e imediatamente as projeções indicarem que ele cumprirá menos de três anos em regime fechado, isso é!
Brasil, um país de todos! De todos os criminosos, de todos os espertalhões, de todos os políticos safados, de todas as bandalheiras, de todas as sacanagens que atravessam tempos, mares e desertos e aportam nesta terra acolhedora!
No intuito de colaborar com a cruzada de Vossa Excelência contra o ursinho Ted, aqui vão 11 dicas para livrarmos nossas crianças do mal. Amém.
1) Proibir o plantio de mangueiras. Elas incitam as crianças a misturar a fruta com leite. E isso pode ser fatal.
Mandar cortar as árvores existentes em todo o território nacional.
Usar a madeira na produção de tábuas para bater três vezes.
2) Proibir a fabricação de bicicletas. Elas podem “dar barato” nas regiões baixas das crianças.
Mandar as magrelas já existentes para os depósitos de sucata.
Usar o ferro na produção de pregos para chupar. (mais…)
Veja reportagem e meu comentário no TEM Notícias Segunda Edição, da TV TEM. Clique aqui
“O espião que sabia demais” (baseado em livro homônimo do escritor inglês John Le Carré lançado no Brasil pela Editora Record) é um bom filme para quem gosta do gênero. Para quem quiser saber mais sobre o livro, clique aqui e leia matéria na Folha.com.
O filme, dirigido por Tomas Alfredson e protagonizado por Gary Oldman, tem também outras grandes estrelas, como Colin Firth e John Hurt. (mais…)
Vi três filmes em DVD no fim de semana. Três dramas. “Histórias cruzadas”, “Meu país” e “Uma vida melhor”.
Histórias cruzadas. Embora mostre pouca coisa a mais do que já foi dito sobre o preconceito racial exacerbado dos anos 1960 nos Estados Unidos, o filme tem o grande mérito de pinçar um núcleo determinado e transformá-lo num espelho revelador da sociedade norte-americana daquela época. (mais…)