Archive for the ‘Colaboradores’ Category

Cuidado com o Pan – Texto de Fernando BH

quinta-feira, julho 5th, 2007

O Pan do Brasil foi uma beleza. Arenas modernas, boa organização. Pontos negativos? Claro, vários – falar de superfaturamento é chover no molhado. Resta-nos torcer para o legado desses Jogos ser positivo. Que nenhum espaço se torne um elefante branco. (mais…)

tempo – Texto de Thiago Roque

sexta-feira, junho 29th, 2007

o relógio marcava uma da manhã. mas ela já estava lá desde às onze da noite.

e ele não ia se perdoar pelo atraso.

poderia ter passado duas horas a mais com aqueles grandes olhos azuis, que iluminavam uma pele alva, destacada ainda mais pela lua minguante, onipresente num céu abarrotado de estrelas.

duas horas a mais com aquela boca carnuda, disfarçada com um batom barato, louco pra ser tirado durante um beijo quente, molhado, macio. (mais…)

Cinema de lágrimas – Texto de Dudu Oliva

quinta-feira, junho 28th, 2007

Quando vejo um filme que me marcou, recordo do dia quando o assisti, dos pensamentos e dos sentimentos que sentia na época. Assisti a "Cinema de lágrimas" (1995) quando fazia a maldita monografia de fim de curso, em 2004. (mais…)

As lições de uma derrota – Texto de Fernando BH

sábado, junho 23rd, 2007

Mesmo os menos interessados em futebol devem ter parado na última quinta-feira, 21 de junho, diante de algum telejornal para ver a festa da torcida do Grêmio durante a partida final da Taça Libertadores da América, disputada na noite anterior. (mais…)

Cilada do acaso sobre o destino – Texto de Fernanda Villas Bôas

segunda-feira, junho 18th, 2007

Todo mundo que gosta de cinema tem seu Hitchcock preferido. O meu é ‘Os Pássaros’, um dos filmes mais intrigantes do diretor inglês de ‘Psicose’, ‘Um Corpo que Cai’ e ‘Janela Indiscreta’. Por ter sido produzido depois dos três, ‘Os Pássaros’ mostra um diretor mais sintonizado com as possibilidades tecnológicas da sua época. O argumento: um dia, sem qualquer razão aparente, um bando de aves dizima uma cidade, levando seus moradores ao desespero. (mais…)

Guerra do bem – Texto de Fernando BH

domingo, junho 17th, 2007

Ainda nos tempos de faculdade, incluí no meu trabalho de conclusão de curso um questionamento sobre a utilização de termos bélicos no futebol. Por que chute forte é bomba e goleador é artilheiro? Estou longe de falar em apologia de violência, deixemos essa discussão para a música – o lado ruim do rap e do funk, além da música sertaneja, que nunca vi ninguém reclamar que incentiva claramente o consumo de cerveja. (mais…)

Se podemos dificultar…

domingo, junho 17th, 2007

Sobram casais hétero e homossexuais querendo adotar crianças. Sobram crianças abandonadas ou recolhidas em orfanatos à espera de pais que as adotem e cuidem delas num verdadeiro lar. Os casais continuam sem filhos e as crianças continuam sem pais. Um dia algumas delas já foram bebês, mas cresceram e passaram da idade mais procurada, engrossando a fila dos menores sem casa e sem a atenção especial que os candidatos a pais adotivos poderiam lhes dar. (mais…)

oração – Texto de Thiago Roque

segunda-feira, junho 11th, 2007

são marvin gaye, olhai por nós, que ainda não aprendemos a amar.

que possamos oferecer um ao outro nada mais, nada menos do que nós mesmos — com nossas imperfeições, dúvidas e limitações.

faça com que nossa relação seja baseada na sinceridade — e se ela tiver que machucar quem esteja ao nosso lado, dai-nos lágrimas para chorar junto, mas nunca esconder a verdade. (mais…)

Epifania – Texto de Dudu Oliva

segunda-feira, junho 11th, 2007

Quando vi algumas caspas no meu casaco azul-marinho, imagens surgiram na minha mente. Eu estava numa floresta gelada, junto com um grupo de pessoas que falavam uma língua estranha. Comecei a sentir odores inéditos e as comidas que me ofereciam também tinham um gosto peculiar. Todos estavam amontoados pelo frio. Quem eram? Será que estas lembranças são verdadeiras ou imaginadas? (mais…)

Lápide – Texto de Leonardo Brasiliense

domingo, junho 10th, 2007

Ele não sabia contar dois mais dois, sabia contar histórias. Não aprendeu a ler e escrever, mas juntava uma platéia concentrada a seu redor. Não entendia por que os pais não lhe davam certos brinquedos e, depois, por que a vida lhe negava tantas coisas, embora contasse brilhantemente tudo isso nas histórias que inventava, recheadas de drama, peripécias e finais felizes. (mais…)