Archive for the ‘Crônicas’ Category

Memoráveis

segunda-feira, junho 28th, 2010

Aí está a graça da Copa. Tem gente que fica torcendo para que os grandões sejam eliminados. Pra quê? O que pode ser mais emocionante do que estes dois jogos de quartas-de-final?: Brasil x Holanda e Argentina x Alemanha.

Pena que a Itália saiu. Pena que Espanha ou Portugal vai sair. Os grandes confrontos é que fazem da Copa uma verdadeira Copa. São desses jogos que não nos esquecemos jamais. (mais…)

Polêmica das Copas

quarta-feira, junho 9th, 2010

Por que às vésperas de todas as Copas o torcedor brasileiro “briga” com o técnico da seleção em defesa de um (ou mais) jogador que está comendo a bola? A história é rica quando resgata as polêmicas desse velho embate. (mais…)

A febre dos números

quarta-feira, maio 12th, 2010

A febre dos números no jornalismo agora amplia seu espaço com a intensificação da cobertura da seleção brasileira de futebol. A convocação já rendeu bastante, uma verddadeira orgia. Não sei quantos dos convocados estão lesionados, outros tantos são reservas, há ainda os que participarão de X decisões, os que já estiveram na Copa passada, os que nunca foram etc etc etc. (mais…)

Modernos

terça-feira, maio 4th, 2010

Moderno 1

Definitivamente, não sou daqueles que vivem comparando o passado ao presente para falar dos “bons tempos”. Acho perfeitamente possível, mesmo para quem não tira um pé das coisas de antigamente, encaixar os “bons tempos” aos “tempos modernos”. (mais…)

A primeira Teta ninguém esquece

quinta-feira, abril 15th, 2010

A primeira Teta que vi, claro, foi a da minha mãe. Aliás, foram as primeiras tetas. Porque, afinal, elas são duas. Mas eu não me recordo, embora eu tenha mamado até 4 anos de idade (eu sei, um absurdo!) e minhas lembranças tenham origem bem antes disso – aos 2 anos.

Curiosamente, naquela época pronunciar “teta” era quase dizer um palavrão. E pensando bem até hoje ela é pouco usual (digo a palavra - rssss), mesmo sendo antes de mais nada nossa primeira fonte de alimento. (mais…)

Sinais de alerta

terça-feira, abril 13th, 2010

Uma das principais características da sociedade atual é a sede de orientação, mas não uma orientação que a faça se sentir preparada para escolher um caminho. As pessoas hoje querem o roteiro pronto. Por onde devo seguir? Até onde? Qual o melhor meio para chegar lá? Quando chegar lá, o que devo fazer? (mais…)

Novos desafios

segunda-feira, abril 12th, 2010

Em 2004, numa de minhas viagens a trabalho (na época eu dava aulas de jornalismo em duas cidades do Interior), seguia bem à minha frente um caminhão pequeno, e sobre a carroceria balançavam alguns engradados numa carga muito mal arrumada em que pescoços de galinhas ou frangos, sei lá, mostravam-se sob aquele ar perscrutador típico dessas aves. (mais…)

Mão boba

segunda-feira, abril 5th, 2010

O jornalismo de celebridades trouxe por estes dias alguém passando a mão no bumbum de não sei quem. Acho que um ator bobeou em público e foi flagrado por um fotógrafo quando, digamos, averiguava as condições do traseiro de uma atriz (me desculpem, mas não me lembro dos nomes porque acho que são americanos, o que, por fim, dá na mesma, pois o que está em pauta é o ato e não os protagonistas). (mais…)

A grande ilusão

sexta-feira, março 26th, 2010

Como diria minha avó (que morreu faz um quarto de século), ontem à noite “peguei” na TV um bom filme que eu não via há algum tempo. Antigamente, eu ouvia os mais velhos conversarem entre eles referindo-se aos programas de rádio ou de televisão da noite anterior. Eles perguntavam uns aos outros: “Você pegou a novela ontem?” ou “Você pegou o fulano de tal?” (quando o apresentador do programa era mais famoso que o próprio programa). (mais…)

Íntimo e ilimitado

quarta-feira, março 24th, 2010

Ao andar pelas ruas de São Paulo coalhadas de gente, fico pensando em quantos sonhos, frustrações, felicidades, desejos, amores e ódios, sensações e sentimentos, circulam nestes ares tão plurais.

A minha sensação no meio dessa gente toda é de eternidade. Eternizamos uma presença multiforme como num templo ecumênico erguido em dimensão inextinta. Compomos um concílio onde a mistura de religiosos e ímpios nos torna mais humanos. (mais…)