Archive for the ‘Crônicas’ Category

Campanha de apoio ao deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B)

quarta-feira, setembro 26th, 2012

No intuito de colaborar com a cruzada de Vossa Excelência contra o ursinho Ted, aqui vão 11 dicas para livrarmos nossas crianças do mal. Amém.

1) Proibir o plantio de mangueiras. Elas incitam as crianças a misturar a fruta com leite. E isso pode ser fatal.
Mandar cortar as árvores existentes em todo o território nacional.
Usar a madeira na produção de tábuas para bater três vezes.

2) Proibir a fabricação de bicicletas. Elas podem “dar barato” nas regiões baixas das crianças.
Mandar as magrelas já existentes para os depósitos de sucata.
Usar o ferro na produção de pregos para chupar. (mais…)

Carta ao Guga

terça-feira, setembro 11th, 2012

Gustavo Duarte, o Guga, olhando para um lado legal que a vida vai lhe oferecer

Bauru, 11 de setembro de 2012

Querido,

pra dizer a verdade, não me lembro como foi nosso primeiro papo. Você era “quase uma criança”. Mas eu sempre gostei de “crianças”. Taí uma das poucas coisas que eu acho que fiz bem na minha vida de jornalista: olhar com carinho para quem estava começando, botar fé, dar uma chance. Sempre gostei disso. E aí foi que descobri que você era bom. (mais…)

Sonho com meu pai

quinta-feira, setembro 6th, 2012

Este é meu pai, em 1954, com o caminhão carregado de capim para o gado

 

Os sonhos para mim são quase sempre grudentos. Daqueles que você acorda no meio da noite se perguntando se foram mesmo sonhos. Houve uma época, por exemplo, que vivi uma verdadeira história épica em que, num país desconhecido, eu era um soldado lutando contra um regime totalitarista. (mais…)

‘Moça bonita não paga’

sexta-feira, agosto 24th, 2012

Que me desculpem os que moram em ruas de feira, mas adoro ir à feira. Sei que é visível o transtorno que ela traz, não só à movimentação dos moradores e ao barulho desde cedo, como também à sujeira que só termina de ser retirada à tarde. Mas prefiro ir à feira a comprar certos produtos em supermercados. São sempre mais frescos e com preços que vão baixando à medida que a manhã passa. A tal da xepa. (mais…)

Nos tempos de home office

quarta-feira, julho 18th, 2012

Desde que montamos um grupo de prestação de serviços na área de comunicação, há menos de um ano, a maior parte do meu trabalho é feita em casa. Essa, mais que uma tendência, é a realidade que se alastra. Mas não é exatamente do aspecto mercadológico que quero falar. Quero falar que sou bem quadrado para esse tipo de coisa. (mais…)

Sou irremediavelmente viciado

quinta-feira, julho 12th, 2012

Uma vez, quando tinha uns oito anos, sentei-me confortavelmente diante de um armário de casa, abri as portas e de lá saquei um vidro de xarope (se não me engano, chamava-se Tetrex ou algo parecido). Uma colherzinha atrás da outra, passei a saboreá-lo. Que delícia! Quando fui flagrado, já havia entornado ao menos meio tanque. (mais…)

A invenção de Hugo Cabret e a invenção de Márcio ABC

terça-feira, junho 19th, 2012

Em 1979, aos 14 anos, eu trabalhava numa loja de móveis e juntava algum dinheiro para sonhos pueris. Um deles foi comprar um gravador, aqueles cujo tamanho era um pouco maior do que um tijolo. Na época, eu era louco para ser locutor esportivo. Ouvia muito rádio, as transmissões dos jogos, os comentários, passava dias e noites acompanhando as narrações de Fiori Gigliotti (Bandeirantes), Osmar Santos (Globo), Haroldo Fernandes (Tupi) e também as de outras emissoras. (mais…)

Paulo Neves: monstro sagrado

domingo, maio 13th, 2012

Paulo Neves é o segundo da esquerda para a direita

Quando eu comecei no jornalismo em Bauru, no ano de 1987, na redação do Diário, com Eduardo Nasrala, Maria América Ferreira, Heliana De Weese, João Ranazzi, Carlos Torrente, Erlington Goulart, Aceituno Jr., Milton Bill de Oliveira, Éder Azevedo e Dona Ana (mãe da Sandra Camargo), nessa época eu ouvia falar de Celina Neves como uma deusa bauruense.

Eu não entendia direito o que isso queria dizer à época. Foi preciso esperar o tempo passar: para conhecer um pouco da grande diretora teatral. Acho que fiz só uma entrevista com ela. O tempo foi correndo e alguns anos depois eu conheci Paulo Neves. (mais…)

Quando morrem as crianças

quinta-feira, maio 3rd, 2012

No início da década de 1970, perdi um amigo e colega de escola. Ele devia estar na segunda série. Saiu de casa após o almoço para ir à aula e no meio da estrada, que liga a zona urbana ao sítio onde morava, teve uma parada cardíaca. Foi socorrido, mas não resistiu.

Foi um dia chocante. Nós, os amigos, nos reunimos para ir ao velório. Na época, os corpos eram quase sempre velados em casa. Eu me lembro que fazia um dia de vento, assim como hoje em Bauru. (mais…)

Dois encantos

terça-feira, abril 24th, 2012


Um dos famosos mosaicos de Gaudí, em Barcelona

Por que comparar as duas, não sei. Também não sei se meus critérios são válidos. Falo apenas como uma viajante que visitou Paris depois de 40 anos sem vê-la, e que entrou em Barcelona pela primeira vez. Pois é, estou me referindo a Paris e Barcelona, que acabo de visitar. (mais…)