Archive for the ‘Impressões’ Category

Lobohomem

segunda-feira, fevereiro 1st, 2010

Um dos maiores mitos da humanidade volta este mês a ganhar espaço em nosso imaginário: o lobisomem. Não que a criatura meio homem meio lobo tenha algum dia nos deixado para sempre. Claro que não. Só que neste fevereiro, ela chega às salas de cinema. Ela novamente estará reencarnada. (mais…)

Abacaxi

sexta-feira, janeiro 29th, 2010

Quero fazer justiça a ele. O termo “abacaxi” para designar um problema é um desrespeito à fruta. Abacaxi é bom demais. Tem gente que acha seu sabor com acidez exagerada. Algumas frutas trazem uma parte com o azedume desequilibrado, é verdade. Mas no conjunto, trata-se de uma fruta de personalidade. (mais…)

Velhice

sexta-feira, janeiro 29th, 2010

Ninguém sonha com ela. Ninguém a deseja diretamente. Mas, por bem ou por mal, todos de algum modo a querem. É simples: ninguém – ou quase ninguém – quer morrer. Vi outra vez o filme “Pelle, o conquistador” (Direção de Bille August, 1988, Oscar de melhor filme estrangeiro e Palma de Ouro no Festival de Cannes), com uma atuação excepcional de Max Von Sydow. (mais…)

Era uma vez

quinta-feira, janeiro 28th, 2010

Revi ontem, em DVD, um dos filmes mais brilhantes da história do cinema: “Era uma vez no oeste”. É de 1969, dirigido por Sergio Leone. Vejam a importância do romano Sergio Leone: entre outras obras, ele foi diretor-assistente de “Ben-Hur” (1959), “Quo Vadis” (1951) e “Ladrões de bicicletas” (1948). Dirigiu “Era uma vez na América” (1984), “Quando explode a vingança” (1971), “Três homens em conflito” (1966) – fantástico, eu já assisti umas cinco vezes! - , “Por uns dólares a mais” (1965), “Por um punhado de dólares” (1964) e, claro, “Era uma vez no oeste” (1968). O filme tem Henry Fonda, Claudia Cardinale, Charles Bronson (sim, ele mesmo! rssss) e Jason Robards. (mais…)

Padre Cícero

quarta-feira, janeiro 27th, 2010

Li no fim de 2009 “Padre Cícero” (Companhia das Letras), biografia assinada por Lira Neto, o mesmo que escreveu a de Maysa. É extraordinário conhecer em detalhes a história de um dos maiores mitos brasileiros: Cícero Romão Batista, nascido no Crato (CE), em 1844. Padre excomungado pela Igreja, acusado de fanatismo, homem de muitas posses, e adorado por multidões. (mais…)

da Vila

terça-feira, janeiro 26th, 2010

Mais um caso para a série “Coisas que não sei por que ainda não tinha feito”: comprei o CD “Martinho ao vivo 3.0 turbinado”. Férias sem viagem também serve para botar certos assuntos em dia. Por que eu ainda não tinha esse CD? Não sei. (mais…)

Um brilho no olhar

segunda-feira, janeiro 25th, 2010

Tem muita gente pedindo esmolas nas ruas. Agora há pouco, num semáforo, um garoto em cada vidro, cravaram-me aquele olhar submisso, quase uma mistura de vítima e culpado. Em outra esquina, um sujeito ameaçou encostar com sua cadeira de rodas, mas não deu tempo porque o sinal abriu. E em mais outro, uma menina. (mais…)

Morno

domingo, janeiro 24th, 2010

Fui assistir ao novo filme de Almodóvar. Nada que se compare aos melhores momentos do grande cineasta espanhol. Mas assim mesmo muito superior à baciada de mesmices norte-americanas despejadas nas salas de cinema e também nas locadoras. Gasta-se menos riso e menos lágrimas do que em outras criações de Almodóvar, mas ele sempre vale a pena. (mais…)

Extraordinário

sábado, janeiro 23rd, 2010

Há coisas na vida que rolam sem que tenhamos nos dado conta até que… nos damos conta. Acabo de ler “Pedro Páramo” (BestBolso), obra-prima do mexicano Juan Rulfo. Eu sempre tive vontade de ler o romance, mas não sei explicar o porquê de não ter lido antes. Quem gosta de literatura, e principalmente de ficção, não pode se entregar ao luxo de desprezar o livro. (mais…)

As tragédias e a natureza

quinta-feira, janeiro 21st, 2010

Em outro espaço deste site, já escrevi o que penso sobre as explicações de políticos e administradores públicos a respeito das tragédias atribuídas à natureza que atormentam nossas cidades:

Sem dar voltas, é isto: a blasfêmia ambiental do homem cuspida de volta pela natureza. Não vejo como respeitar sujeitos que se travestem de poder público e, ao longo do tempo, das décadas ou dos séculos, agem com tamanha irresponsabilidade. (mais…)